SAÚDE
Roda de conversa discute prevenção combinada
Entre os assuntos foram abordadas a prevenção biomédica, comportamental e estrutural
Publicado em: 26/09/2018 por Sara Ribeiro
Departamento de Saúde e Prevenção nas Escolas, SPE, da Secretaria Municipal de Educação, Semed, realizou nesta quarta-feira, 26, encontro com adolescentes e jovens estudantes das Escolas Vinicius de Moraes e Dorgival Pinheiro de Sousa, com objetivo de fomentar a discussão sobre Prevenção Combinada. A roda de conversa ocorreu em parceria com o Departamento Regional de Saúde de DST/HIV e AIDS. Durante a tarde, a formação se estendeu aos alunos de 9º ano, da Escola Municipal Renato Cortez Moreira.
Participaram do encontro 40 alunos, que atuarão como multiplicadores em suas respectivas unidade de ensino, para expandir conhecimento sobre as estratégias e uso simultâneo de abordagens de prevenção e formas de transmissão do vírus do HIV. Além do uso do preservativo, foi esclarecido que a prevenção combinada consiste em novos métodos de prevenção, a base de medicamentos, utilizados para o pré e pós-exposição a possível contaminação e disponibilizados na redes públicas de saúde.
“Estamos trabalhando com esse público específico, que é de adolescentes e jovens para que eles possam ser informados dessas novas estratégias, para se prevenirem de uma possível infecção pelo HIV. Os índices de infecção nessa faixa etária estão crescendo muito, sendo que mais da maioria desses jovens carregam muitas dúvidas a respeito desse assunto” – observou a coordenadora do SPE, Valdina do Santos Aguiar.
Outro fator importante, destacado por Sônia Ferreira, técnica do Departamento de DST/HIV/AIDS, foi a prevenção, além da biomédica. “O cuidado com a saúde vai além da biomédica, existe ainda a comportamental e a estrutural. O vírus HIV não é uma sentença de morte, mas o jovem percebendo isso vem negligenciando a prevenção. É o indivíduo que precisa ter noção que deve se cuidar e não esperar pelo outro” – ressaltou.
A estudante Alaila Barbosa, 18 anos, reclamou que há muito tempo não participava de palestra sobre o assunto. “Não é muito tocado em sala de aula. A última vez em que participei de uma palestra com esse tema ainda estava no fundamental. Então, foi algo bem necessário, que ajudou a esclarecer as dúvidas, a quebrar vários tabus que tínhamos sobre o que é HIV, AIDS, o preconceito e que o melhor é a nossa prevenção” – frisou.