A Prefeitura de Imperatriz, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sinfra) e órgãos competentes, realizou mais de 200 notificações a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), de janeiro a maio de 2022, representando 51 avisos por mês.

Segundo o Engenheiro Civil e coordenador de Fiscalização de Contratos da Sinfra, Carlos Elpídio, a maioria das notificações e reaviso de notificações foram por conta de vazamentos nos sistemas de abastecimento de água potável e de esgotos em diversos locais da cidade.

Os vazamentos de água ocorrem nas redes de distribuição e adutoras e nos reservatórios, como exemplo, o reservatório elevado REL 11, que rotineiramente extravasa um considerável volume de água, chegando a danificar parte da pavimentação das vias por onde escoa. Quanto aos vazamentos de esgotos, eles são frequentes, já que a tubulação desse sistema é em cerâmica e possui mais de 45 anos desde que fora implantada.

“Diariamente constatamos denúncias da comunidade de irregularidade no trabalho prestado pela Caema. Além da fiscalização direta, a população tem ficado bastante incomodada com o serviço prestado pela empresa que atua em todo Maranhão desde 1966, isso devido à falta de retorno das reivindicações solicitadas pelos contribuintes, que já chegaram a passar 24 horas ou mais sem água nas torneiras”, destaca Carlos.

O secretário de Infraestrutura, Fábio Hernandez, ressalta ainda, que após as notificações e pedidos de melhorias tanto do setor público como do privado, a Caema começou a ouvir a população, recuperando os danos causados que prejudicavam o trânsito livre nos bairros e ruas de Imperatriz. O setor de fiscalização contabiliza somente em 2022, mais de 200 notificações, sendo 136 só de água e 70 de esgoto, com 60% de soluções após a notificação.
 
“Nosso objetivo é garantir legalidade na execução dos trabalhos prestados pela Caema, que por falta de manutenção ou serviço incompleto, acaba prejudicando diretamente a infraestrutura da cidade. Infelizmente quase todos os bairros são prejudicados por conta dessas frentes de serviços que ficam com placas inelegíveis, às vezes prejudicando a rota de quem passa pelo local, e não menos importante, destruindo a drenagem que pode acarretar outros problemas a médio e longo prazo”, afirma o secretário.