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Em memória, médico Amauri Macedo recebe honraria Eterna Gratidão

Homenagem faz parte das comemorações dos 168 anos de Imperatriz

Publicado em: 09/07/2020 por Regilson Borges

Assessoria de Comunicação

Dando continuidade às histórias de vida das personalidades que prestaram serviços e representam os heróis que lutaram contra o novo coronavírus em Imperatriz, o médico Amauri Macedo compõe a lista de pessoas homenageadas. Quem fala sobre a vida de Amauri é seu filho, Levi Macedo, que conta a trajetória do pai e a relação com a medicina.

Amauri tinha 53 e vai receber a honraria Eterna Gratidão, concedida pela Prefeitura de Imperatriz, em função do aniversário de 168 anos da cidade. Com currículo extenso de serviços prestados para a saúde do município, ele já passou pelos hospitais Municipal de Imperatriz, HMI, Macrorregional, Unimed, além de ter prestado serviço no estado do Tocantins. Formado em medicina na Universidade Federal da Paraíba, também era especialista em clínica médica de medicina e urgência.

Foto: Edmara Silva

A paixão de Amauri pela medicina inspirou o filho Levi a buscar a mesma profissão do pai. Levi, que ainda está na universidade, via na figura paterna alguém extremamente dedicado no que fazia, além de comprometido com a família e exemplar como pessoa. O filho lembra das histórias contadas por seus tios, e que desde criança, o pai se vestia de branco e já dizia que seria doutor.

“Tudo o que ele fazia era para o bem da família. Ele pensava muito em mim e nos meus três irmãos, nós somos quatro, contando comigo”, completa Levi. O bom coração de Amauri ia além da preocupação com a família. Seus pacientes também eram vistos com muito carinho, e até remédios para pessoas que não tinham condições financeiras de comprar, ele providenciava. Para Levi, uma das marcas que seu pai deixa, de sempre estar disposto a ajudar o outro.

As qualidades de Amauri eram muitas e difíceis de elencar, conta Levi. O médico, que trabalhava intensamente, gostava de cuidar da família e sempre incentivou os filhos a estudarem. E, como lembra Levi, embora sempre falasse gritando, era muito manso, carinhoso e tímido.

Foto: Edmara Silva

Levi também acredita que o pai ficaria muito feliz se estivesse vivo para receber a honraria de Eterna Gratidão. Amauri sempre ficava imensamente alegre quando topava com algum paciente na rua e ouvia deles agradecimentos por ter salvado suas vidas. Quando encontrava os pacientes na rua, e eles falavam “doutor Amauri, você me salvou”, era uma alegria imensa, diz.

Entre a paixão pelo trabalho, e ajudar as pessoas salvando suas vidas, o médico também dividia seu tempo com a música, escrevia poesias, e saia para jantar sempre que podia. “Tudo se resolve” é uma das frases que marca Amauri, diz Levi, ao lembrar do pai sempre otimista, mesmo em meio às circunstâncias que não eram favoráveis.

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