Com apoio da Prefeitura, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semmarh), e da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (Uemasul), Campus Imperatriz, alunos do curso de Engenharia Florestal da instituição desenvolveram um trabalho de estudo e implantação de placas de identificação das espécies de árvores existente na Praça União. Ela foi à primeira contemplada por se tratar de uma das principais áreas verdes da cidade e possuir importante participação no contexto histórico-social e ambiental do município.

“A pesquisa é importante por que faz com que a população conheça as espécies de árvores existentes em nossas praças, promovendo assim o processo de educação ambiental. A intenção desse trabalho, que conta com apoio da Prefeitura, é de expandir para as outras praças da cidade”, destacou Bárbara Brenda, diretora do Departamento de Educação Ambiental da Semmarh.

O trabalho trata-se de uma ação pioneira na região com caráter inovador, tendo como propósito levar para a população informações sobre a composição arbórea do local, realizada através da implementação de placas contendo QR Codes, aonde a partir da leitura desse código é possível obter informações com o nome popular, cientifico, família a qual pertence, sua origem, morfologia, fenologia, curiosidades, entre outros.

O trabalho foi desenvolvido pela aluna bolsista do projeto, Bruna Alves da Silva, do curso de Engenharia Florestal da Uemasul. Ele faz parte do projeto de extensão que traz como tema a implementação de placa de identificação contendo QR Codes nos componentes arbóreos da Praça União.  As atividades foram orientadas pelo professor-doutor, Joabel Raabe; colaboração da professora-doutora, Jaqueline Macedo Gomes; e os alunos voluntários, Railton Morais Oliveira e Naize Santos Alves, acadêmicos de Engenharia Florestal.

“O projeto tem como principal objetivo proporcionar a população que frequenta a Praça União conhecimento a respeito das espécies arbóreas naquele espaço. Esse conhecimento a gente queria que fosse por meio de algo inovador, de fácil acesso. Então ele ocorreu com a implementação de plaquinhas com identificação dessas espécies e ocorreu de forma atual, digital, didática e com uma linguagem bastante facilitada”, disse Bruna Alves.

O projeto contou ainda com o levantamento de dados dendrométricos de cada componente arbóreo, como: circunferência, a altura do peito (CAP), altura total (HT), altura de fuste (HF) e altura de copa (HC), tamanho e forma do raio da copa, análise da estrutura horizontal da praça e também a obtenção da área de sombreamento da copa das árvores que foram comparados com a área total da localidade. No total foram catalogados 83 indivíduos de 24 espécies, distribuídos em 17 famílias botânicas. Destas, 41,7% são espécies exóticas e 58,3% são espécies nativas.