Secretaria Municipal de Políticas para Mulher (SMPM), por meio do Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM), realizou 49 atendimentos no mês de setembro, segundo o último boletim divulgado. Os números fazem parte do relatório quantitativo mensal da unidade, que contabiliza serviços realizados por equipe técnica como serviço social e psicológico.

Serviço social atendeu 7 mulheres, já a equipe técnica de psicólogos realizou 6 atendimentos iniciais e 29 retornos de meses anteriores. Das 35 mulheres atendidas, 20 retornaram ao tratamento, totalizando 43 atendimentos.

Sobre a saúde mental das mulheres atendidas, após sofrerem violência, 13 receberam acompanhamento psiquiátrico, 1 apresentou transtorno afetivo bipolar, 8 apresentaram transtornos de ansiedade, 5 transtornos depressivos e 3 com ideação suicida.

Em relação às principais queixas apresentadas, 35% das mulheres apontaram o medo; em segundo lugar, com 31%, a ansiedade; em terceiro lugar, com 29%, o estresse e; e na sequência, com 26%, sintomas depressivos; 20%, diminuição da autoestima; 16%, alteração no sono; 8%, agressividade; 6%, ideação suicida e perda de apetite; 4%, dor de cabeça; e 2%, com automutilação.

Das 6 mulheres abrigadas na Casa Abrigo Doutora Ruth Noleto, houve 4 novos atendimentos e 2 reincidentes. Sobre o perfil etário desse público, variam entre idade mínima de 21 a 47 anos. Os tipos de violência cometida contra elas foram físicas, psicológica, patrimonial e violência intrafamiliar, como a negligência onde os agressores são companheiros e filho.