INCENTIVO
Mostra Científica aborda tecnologia, sustentabilidade e inclusão social
Foram 26 projetos de pesquisa expostos à comunidade escolar
Publicado em: 30/10/2018 por Sara Ribeiro

Alunos do Ensino Fundamental, de 1º ao 9º ano, estiveram envolvidos nas pesquisas (Foto: Edmara Silva)
A Escola Municipal Madalena de Canossa, no Parque Santa Lúcia, realizou nesta terça-feira, 30, III Mostra Científica com tema “Tecnologia, Sustentabilidade e Inclusão Social”. Foram 26 trabalhos apresentados por alunos do ensino fundamental, 1º ao 9º ano.
Pesquisas foram expostas à comunidade durante todo o dia, abordando diversos temas. Ganharam destaque propostas como carregador de celular fotovoltaico; uso da planta “nim” como antiparasita natural; alimentação saudável na adolescência; uso dos fitoterápicos e possíveis malefícios; lixo zero na escola; deficiência e mídia na inclusão social; entre outros.
Vice-gestora da instituição, Maria Miracilda de Sousa, destaca a mostra científica de extrema importância para o fomento da pesquisa desde os anos iniciais. “A pesquisa em si já é interessante, pois é por meio dela que os estudantes abrirão horizontes para o conhecimento. A partir do momento que começam a investigar, pesquisar algo, se tem cada dia mais vontade de aprender” – comenta.
Um dos estudos que ganhou destaque pela inovação e criatividade foi a proposta do “fogão solar”. O material demonstrou preocupação com o meio ambiente, os impactos gerados pela exploração incorreta dos recursos naturais, principalmente, com a energia elétrica e o gás doméstico.
Pesquisadora Ana Karoliny Lima, revela que a ideia do fogão solar é uma alternativa para aqueles que não possuem fogão a gás. “Para ajudar pessoas da nossa comunidade que não tem condição financeira para possuir um fogão a gás, resolvemos pesquisar formas de usar o sol como fonte para aquecer e cozinhar alimentos. Percebemos que o experimento pode chegar a 100°, além de não poluir o ar, já que não faz combustão” – explica.
Prestigiando as filhas, a dona de casa Antônia Jorge dos Santos, considera o incentivo à pesquisa um estímulo para novos conhecimentos. “Uma das minhas filhas pesquisou sobre crimes virtuais, assunto que hoje é muito falado, pois as crianças já estão inseridas no mundo digital. A outra falou sobre a fauna brasileira, assunto muito importante”- ressalta.
Dos 26 trabalhos divulgados, apenas 19, produzidos pelos estudantes dos anos finais, estiveram disponíveis para avaliação do Comitê Científico da Secretaria Municipal de Educação, Semed, e para os professores avaliadores. Os outros sete foram produzidos pelos alunos dos anos iniciais, expondo apenas como iniciação à pesquisa.