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Imperatriz realiza 1º Fórum sobre Síndrome de Edwards

O evento foi dedicado à conscientização sobre essa genética rara, com diálogos, informações e acolhimento.

Publicado em: 09/06/2025 por FRANCISCA NATHALIE DA COSTA PEREIRA

Imperatriz realiza 1º Fórum sobre Síndrome de Edwards

O fórum reuniu profissionais da saúde, autoridades do município, famílias e representantes da sociedade civil. (Foto: Nathalie da Costa)

A Prefeitura de Imperatriz, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, realizou, na Câmara Municipal de Imperatriz, o 1º Fórum sobre Síndrome de Edwards, conhecida como Trissomia 18, espaço dedicado à conscientização sobre essa genética rara, além de diálogos e acolhimento aos familiares. 

O fórum realizado na última sexta-feira (06) reuniu profissionais da saúde, inclusive da Atenção Primária e Vigilância em Saúde de Imperatriz, autoridades do município, comunidade, famílias e representantes da sociedade civil, com o objetivo de compartilhar informações acerca de doenças raras, com foco na Síndrome de Edwards, e destacar projetos que garantem a dignidade às pessoas com a síndrome e aos seus familiares.  

Segundo o Manual MSD de Saúde da Família, a Trissomia 18 é uma doença rara e cromossômica, causada pela existência de um cromossomo 18 a mais que provoca incapacidade intelectual e anomalias físicas, sendo causada por uma cópia a mais do cromossomo 18. Ela atinge cerca de quatro em cada 10.000 gestações, sendo que esse cromossomo extra quase sempre vem da mãe. Mães com mais de 35 anos de idade têm um risco maior de ter um filho com trissomia 18, existindo mais meninas do que meninos com trissomia do cromossomo 18. Já existem tratamentos de algumas das anomalias causadas pela Trissomia 18, resultando no prolongamento da vida de algumas pessoas. 

Este ano, o município deu um grande passo com a aprovação do Projeto de Lei, indicado pela Câmara Municipal, sancionado pelo prefeito Rildo Amaral, que institui a Lei Eduardo Davi, criando o Dia da Conscientização da Síndrome de Edwards, celebrado anualmente em 6 de maio, agora fazendo parte do Calendário Oficial de Imperatriz. O prefeito Rildo Amaral destacou que a lei “garante respeito e proteção desde o pré-natal ao pós-parto e respeito às famílias, que muitas vezes saem enlutadas de todo o processo doloroso”. 

O Eduardo Lopes, pai do Eduardo Davi, que faz referência ao nome da Lei, relata a importância da Lei, “é importante para dar visibilidade e até possibilidade de criação de políticas públicas para crianças diagnosticadas, ainda na gravidez, com essa síndrome, que é a segunda mais rara no Brasil. Lidiane Lopes, mãe do Eduardo Davi, agradeceu, na ocasião, pela sanção da lei. 

O secretário de Saúde, Flamarion Amaral ressaltou o trabalho que vem  sendo feito para ampliar e melhorar ainda mais o atendimento às gestantes “o fortalecimento que estamos fazendo por parte do município, investindo sem limites na capacitação dos profissionais da Atenção Primária, é nítido e válido, porque quem ganha são as famílias e a população". 

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