DIÁLOGO
Segmentos da saúde recebem palestra sobre Campanha Agosto Lilás
Objetivo é reforçar o combate à violência contra a mulher e intensificar informações sobre a Lei Maria da Penha e sua importância
Publicado em: 09/08/2022 por Kalyne Cunha

População conta com serviços da rede de enfrentamento da Prefeitura, por meio do CRAM e Casa Abrigo Doutora Ruth Noleto. (Foto: Maira Soares)
Dando seguimento nas ações da campanha do Agosto Lilás, realizadas pela Prefeitura de Imperatriz, por meio da Secretaria de Políticas para Mulher (SMPM), foi realiza nesta segunda-feira (08), no Centro de Especialidades Médicas – UROMAIS, bairro Centro, palestra sobre os 16 anos da Lei Maria da Penha. Ação tem o objetivo contribuir para conscientizar a sociedade sobre o tema do enfrentamento à violência contra as mulheres, em suas diversas formas e divulgar o atendimento da rede de enfrentamento.
Sobre a ação, a secretária da SMPM, Eva Messias, enfatiza que a “temática que aborda os 16 anos da Lei Maria da Penha revelado em muitos lares, mas pouco reconhecido pelas mulheres. É preciso entendermos o que é a violência contra a mulher, para buscarmos mecanismo de proteção. Em nossa rede de enfrentamento a população poderá contar com Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM) e a Casa Abrigo Doutora Ruth Noleto".
CRAM é um espaço destinado à prevenção e ao enfrentamento da violência contra a mulher, por ações especializadas e oferta de atendimento psicológico, pedagógico e social, que tem como foco a promoção da cidadania. Atendimento presencial na Rua Godofredo Viana, nº 484, Centro, ou pelo WhatsApp: (99) 99193-1717.

A Casa Abrigo Doutora Ruth Noleto oferece atendimento de caráter sigiloso e temporário à mulher em situação de risco de morte, em razão da violência doméstica, junto com seus filhos menores de 16 anos.
A palestrante da ação, a assistente social Maiza Thamy Mota, enfatiza que “a campanha do Agosto Lilás, reforça o combate à violência contra a mulher e intensifica informações sobre a Lei e sua importância para o combate à violência em nossa sociedade”.
Sobre o público-alvo da ação, a pedagoga Jesileia Silva ressalta ser “muito importante alcançar esse público voltado para a saúde, privados ou não, pois são portas de entrada para casos de violência doméstica contra mulher. Nosso trabalho, enquanto rede de atendimento, é o de levar informações necessárias, para que esses profissionais, ao se depararem com casos de violência saibam para onde encaminhar essa mulher”.
A pedagoga acrescenta que foram abordados na palestra os tipos violência contra a mulher, “na intenção de que os profissionais tenham em mente que se deve considerar, não apenas a violência física no momento do acolhimento, mas o estado emocional dessa mulher que se encontra psicologicamente abalada”, conclui.