Políticas públicas para a mulher

SERVIÇO

Casa Abrigo Dra. Ruth Noleto completa 13 anos

Em treze anos foram 286 mulheres acolhidas

Publicado em: 28/06/2021 por Islene Lima

Secretaria de Políticas para Mulher

Casa Abrigo Dra. Ruth Noleto completa 13 anos

Em caso de violência doméstica contra a mulher, qualquer pessoa pode acionar os centros de referência especializados ou polícia (Foto: Maira Soares)

A Casa Abrigo Dra. Ruth Noleto foi criada em 26/06/2008. Desde então, mais de 286 mulheres foram atendidas e 400 crianças acolhidas durante esses 13 anos de serviço, onde mulheres em situação de violência doméstica, familiar ou de risco de morte recebem apoio de uma rede especializada.

A casa conta com 11 servidores, desde psicólogo, plantonistas, auxiliar administrativo, vigias, pedagoga, assistente social, entre outros que trabalham diretamente no acolhimento dessas mulheres e crianças que passam pelo abrigo que é um lugar sigiloso.

A secretária da mulher, Eva Messias, destaca que a Casa Abrigo, é mais um dos serviços prestados pelo município para a proteção da mulher, que visa prestar atendimentos e serviços, além de encaminhar as mulheres aos programas do município e dá auxilio pedagógico às crianças.

“A Casa Abrigo não pode ser compreendida apenas como um espaço, uma estrutura de concreto que recebe mulheres vítimas de violência doméstica, e sim como um ambiente humanizado, afetuoso e aconchegante, onde mulheres em situação de vulnerabilidade chegam fragilizadas, com seus sonhos desfeitos e sem perspectiva de futuro. Aqui elas recebem apoio psicológico, passam por programa de capacitação profissional e palestras motivacionais. De modo que quando saem, é de cabeça erguida, com um novo sentido de propósito para a vida, pois mesmo após deixar a casa, continuam sendo atendidas pelos programas sociais, oferecidos pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Sedes”, explica.

A coordenadora da Casa Abrigo, Jesiléia Silva, enfatiza também que a Lei Maria da Penha, criada em 2006, foi um marco para que todos esses serviços disponibilizados fossem ampliados, já que enquadra as situações de violência doméstica como algo gravíssimo, determinando o encaminhamento das mulheres, assim como de seus dependentes a programas de proteção e assistência social.

"A Casa Abrigo não somente acolhe as mulheres, mas dá desdobramentos para a vida delas. Nós inserimos em programas sociais, outras são encaminhadas para o mercado de trabalho, elas são acompanhadas por psicóloga da Secretaria da Mulher, além de encaminhamento dessas para o CRAS mais próximo da nova residência”, afirma.

Os atendimentos do Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM) está funcionando presencialmente e de forma remota das 8h às 18 sem intervalo para horário de almoço na Rua Sousa Lima, nº 54 Centro.

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