BOLETIM
CRAM e Casa Abrigo divulgam boletim de atendimento de julho
Das principais queixas apresentadas por mulheres após a agressão, o medo está em primeiro lugar com 53,33%
Publicado em: 18/08/2022 por Kalyne Cunha
Secretaria Municipal de Políticas para Mulher (SMPM), por meio do Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM), realizou 48 atendimentos no mês de julho. Os números fazem parte do relatório quantitativo mensal da unidade, que contabiliza serviços realizados por equipe técnica de serviço social, pedagogo e psicológico.
Serviço social atendeu 15 mulheres, equipe técnica de psicólogos realizou 16 atendimentos iniciais e 16 retornos de meses anteriores. Das 32 mulheres atendidas, 6 retornaram ao tratamento, totalizando 33 atendimentos.
Serviço de busca ativa realizado remotamente, pelo telefone da unidade: (99) 99193-1717, contabiliza atendimento a 20 mulheres. Desses, 3 ganharam altas e 5 desistiram do atendimento. Além de encaminhamentos a Unidades de Saúde como o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) III, CAPS IJ, Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) e Vara da Mulher.
Sobre a saúde mental das mulheres atendidas após sofrerem violência, 6 receberam acompanhamento psiquiátrico, 6 apresentaram transtornos de ansiedade, 4 transtornos depressivos e 1 com ideação suicida.
Em relação às principais queixas apresentadas, 53,33% das mulheres apontaram o medo, em segundo lugar com 40% o estresse, em terceiro lugar com 37% alteração do sono, na sequência com 17% sintomas depressivos, 13% diminuição da autoestima e receio de recaída, 10%, perda de apetite e ideação suicida, 7% dor de cabeça e 3% automutilação, agressividade e sintomas psicóticos.
A Casa Abrigo Doutora Ruth Noleto realizou 6 atendimentos a mulheres entre 21 a 40 anos, onde os agressores são o irmão, mãe e companheiro. Sobre o tipo de violência sofrida estão entre física, moral, psicológica, sexual e patrimonial.