Com objetivo de conscientizar a comunidade escolar de Imperatriz sobre os tipos de violência contra a mulher e aplicação da Lei 14.164/2021, a Secretaria Municipal de Políticas para a Mulher (SMPM), por meio do Centro De Referência e Atendimento à Mulher (CRAM), realiza nesta segunda-feira (04), a “Semana Maria da Penha nas Escolas”. O evento acontece às 14h, na Escola Municipal Ipiranga e, tem como público-alvo professores e alunos do 8º e 9º ano.

De acordo com a coordenadora do CRAM, Andersonia Macedo, o projeto visa cumprir a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/1996), que determina a inserção de conteúdos sobre a violência e equidade de gênero nos currículos da educação básica. “A Semana Maria da Penha nas Escolas é um espaço fundamental para reforçarmos o compromisso com a proteção à mulher e educarmos nossa comunidade escolar frente a essa problemática que, infelizmente, todos os dias faz inúmeras vítimas. Além de orientar os alunos e professores sobre a necessidade denunciar esses crimes aos órgãos competentes”, ressalta.

A palestrante e assistente social, Crisleide Souza, entende que “os debates contribuem significantemente para a mudança de cultura, valor e visão dos alunos e professores no que tange a violência doméstica e feminicídio, além de ajudá-los a identificar tipos de violência contra a mulher. E, isso só é possível por meio da educação, agente efetivo de transformação da sociedade”.

Cabe destacar, que o combate à violência contra a mulher e o respeito aos direitos humanos são debatidos durante todo o ano letivo, por meio do projeto “Escola Pelo Fim da Violência”, desenvolvido pela SMPM e CRAM - órgãos que fortalecem a rede de apoio às mulheres em situação de violência e promovem, entre os imperatrizenses, uma mudança de cultura, que valorize a proteção da mulher na sociedade em todas as suas formas.

Em caso de violência doméstica, a vítima ou testemunha, deve denunciar o crime aos canais de enfrentamento à violência contra a mulher. O Ligue 180, serviço que tem o objetivo de auxiliar mulheres em situação de violência em todo o país, preserva o anonimato dos denunciantes.