Políticas públicas para a mulher

DIÁLOGO

Roda de conversa conscientiza homens e mulheres sobre o preconceito e a desigualdade de gênero

Ação divulga mecanismos de prevenção e enfrentamento para coibir práticas de violação do direito das mulheres

Publicado em: 27/07/2022 por Kalyne Cunha

Secretaria de Políticas para Mulher

Roda de conversa conscientiza homens e mulheres sobre o preconceito e a desigualdade de gênero

Momento foi realizado na Ascamari, no Bairro Recanto Universitário. (Foto: Maira Soares)

Com o tema "Preconceito e Discriminação: as bases da violência contra a mulher”, a Prefeitura por meio da Secretaria de Políticas para Mulher (SMPM), realizou Roda de Conversa com objetivo de sensibilizar e conscientizar mulheres sobre o  preconceito a desigualdade de gênero. Reunião aconteceu nesta quarta-feira (27) na Associação de Catadores de Materiais Recicláveis (Ascamari), no Bairro Recanto Universitário.

Na ocasião, a secretária da SMPM, Eva Messias, divulgou os serviços do Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM ) e Casa Abrigo Doutora Ruth Noleto. “É importante divulgarmos os serviços ofertados pela nossa secretaria e a rede de apoio da Prefeitura para mulheres que se encontram em situação de violência, pois são através desses mecanismos que elas encontram possibilidades para romper o ciclo”, destacou.

O CRAM é um espaço destinado à prevenção e ao enfrentamento da violência contra a mulher, por ações especializadas e oferta de atendimento psicológico, pedagógico e social, que tem como foco a promoção da cidadania, localizado na Rua Godofredo Viana, nº 484, Centro. Telefone e WhatsApp para contato é o (99) 99193-1717.

A Casa Abrigo Doutora Ruth Noleto oferece atendimento de caráter sigiloso e temporário à mulher em situação de risco de morte, em razão da violência doméstica, junto com seus filhos menores de 16 anos.

A palestrante da ação, a assistente social Maiza Thamy Mota, destaca o foco principal, que é “falar sobre o preconceito e a discriminação que são as bases principais da violência contra a mulher. Este contexto vivenciado por mulheres historicamente faz parte de uma situação sócio histórica que condiciona as mulheres viverem em situação de inferioridade em relação ao homem dentro de toda da história da humanidade”.

Maiza acrescenta que o público alvo da ação não é somente o universo feminino, mas a comunidade em geral. “A temática abordada busca conscientizar homens e mulheres desta comunidade, sobre o preconceito a desigualdade de gênero e quais os mecanismos de defesa para coibir e prevenir estas práticas de violação de direitos contra as mulheres”. Momento contou também com aferição de pressão, testes de glicemia, limpeza de pele e um coffebreack.

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