SAÚDE
Transporte aéreo intra-hospitalar é autorizado em Imperatriz
Serviço foi inaugurado com transferência de paciente para São Luis
Publicado em: 11/10/2017 por Maria Almeida
Raimunda Nascimento Fortaleza foi a primeira beneficiada com o traslado feito pelo helicóptero do Centro Tático Aéreo, CTA, nessa terça feira, 10, para o hospital Carlos Macieira. Transferência da usuária inaugura novo serviço na Região Tocantina, que passa a funcionar regularmente graças à assinatura do termo de convênio entre Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão e Prefeitura de Imperatriz, através da Secretaria Municipal de Saúde, SEMUS.
Com a iniciativa, pacientes que necessitam de transferências intra-hospitalares de longa distância passam a contar com mais conforto e praticidade. “O ideal é que toda transferência para cidades com percurso superior a 400km seja feita por vias aéreas, haja vista que por vias terrestres é muito estressante e sofrido para o paciente, o que pode até agravar seu quadro” – explica o secretário de Saúde Alair Firmiano.
Segundo ele, a parceria do Governo Estado nesse projeto é fundamental, pois sem as aeronaves do CTA, o traslado continuaria sendo feito pelas Unidades de Suporte Avançado do SAMU. O serviço será regulado por uma equipe da SEMUS. “Do pronto socorro até o heliponto, o paciente é levado na ambulância com toda segurança que precisa” – informou Telma Neiva, idealizadora do projeto aeromédico, juntamente com a enfermeira Tatiara Freitas.
Segundo ela, “um dos principais benefícios para a saúde pública além do cuidado com o usuário, é a otimização de gastos, pois a Prefeitura não precisará mais locar táxi aéreo para transportar pacientes que necessitam de aeromédico” – afirma.
Paciente
Raimunda Nascimento Fortaleza de 73 anos estava internada no Hospital Municipal de Imperatriz, Socorrão, há dois meses, foi diagnosticada com aneurisma e recebeu indicação para dar continuidade ao tratamento no Hospital Carlos Macieira, na capital São Luis. “Quadro da paciente requer atendimento mais especializado e por isso está sendo transferida. A mesma deve ser transportada por vias aéreas” – afirma o prontuário da paciente assinado pelo médico Jorge Goiabeira.