Um grupo de mototaxistas liderado pelo sindicato que reúne a categoria, foi recebido na manhã desta quinta-feira (23), em audiência pelo prefeito Assis Ramos, ocasião em que manifestou apoio à gestão em relação à fiscalização que vem sendo executada pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Setran), para combater o transporte individual de passageiro em moto, via aplicativo. 

A ação vem acontecendo desde a última segunda-feira (20), em toda a cidade.

Durante a reunião de aproximadamente meia hora, o presidente da entidade classista, Francisco Alencar, elogiou a iniciativa da Prefeitura que, segundo ele, garante mais segurança para o transporte de passageiro em moto e combate a concorrência desleal com sua categoria. A liderança aproveitou para fazer outras reivindicações na mesma área.

“Viemos manifestar apoio e pedir que seja intensificada a fiscalização contra a clandestinidade. Nada contra as pessoas que trabalham desse forma por que são pais de família, pessoas de bem, mas nós queremos fazer valer nossos direitos enquanto profissionais que temos a concessão do município e da lei federal para trabalhar”, disse Francisco Alencar acrescentando que há casos em que não ocorre apenas a exploração ilegal do serviço de transporte de passageiro, mas o motociclista, também está atuando fora das normas de segurança. 

Alencar, também, solicitou da Prefeitura a criação de um aplicativo exclusivo para os mototaxistas e a retirada do ar da plataforma usada pelos clandestinos.

Após ouvir as falas das lideranças, o prefeito Assis Ramos agradeceu a presença dos mototaxistas e reafirmou que a fiscalização para barrar o transporte clandestino será mantida e intensificada. 

“Eu sei da luta de vocês e a batalha para chegar onde vocês chegaram e o povo de Imperatriz sabe também. Então não é justo e nem legal nós não fiscalizarmos uma categoria que está se organizando, mas que está dentro da ilegalidade”, disse o perfeito Assis. 

O gestor criticou vídeos divulgados nas redes sociais em apoio aos “Moto Uber”, por considerar o serviço ilegal e afirmou que a gestão não vai se intimidar.

“Venho de uma instituição que combate bandido. E o que eles fizeram ontem com aquelas palavras, na minha opinião, é coisa de bandido”, disse Assis.

O gestor respondeu às lideranças dizendo que no caso da retirada do ar da plataforma usada pelos clandestinos há uma ação ajuizada pela Procuradoria Geral do Município (PGM), em tramitação. No que diz respeito ao aplicativo de transporte público solicitado pelos mototaxistas, essa demanda precisa passar por trâmites como a contratação de um serviço, via licitação pública.

Presente à reunião, o titular da Setran, Leandro Braga, também, reafirmou a continuidade da fiscalização do transporte de passageiros em moto por aplicativo em Imperatriz.