REGULAMENTAÇÃO
Ações educativas orientam medidas seguras no transporte de gás de cozinha
Regras são disciplinadas na Resolução do Contran nº 356/2010
Publicado em: 11/05/2018 por Gil Carvalho
Representantes das empresas de revenda de gás de cozinha (13Kg) e de galões de água (20 litros) participaram nessa sexta-feira, 11, no auditório da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes, Setran, de reunião que esclareceu sobre regras disciplinadas na Resolução do Contran nº 356/2010, que estabelece requisitos mínimos de segurança para o transporte de produtos inflamáveis em motocicletas.
Wendell Mota, diretor da unidade local do Sest-Senat, considerou positiva a reunião que esclareceu várias dúvidas dos revendedores de gás de cozinha, principalmente em relação à segurança dos condutores que devem utilizar dispositivos devidamente regulamentados pelos órgãos de trânsito. “É um passo importante para termos uma cidade muito mais organizada e segura”, frisou.
O advogado Cledilson Maia, representante de uma empresa distribuidora de gás, assinalou que todos deverão se adequar à legislação federal, devendo melhorar a prestação do serviço à comunidade de Imperatriz. “Os condutores deverão ter habilitação adequada (curso de cargas perigosas) e o veículo se adequar ao transporte de GLP e de galões de água”, disse.
O presidente da Associação dos Revendedores de GLP do Sul do Maranhão, Moisés Lima, enfatiza que a ação a Setran é uma luta antiga dos distribuidores e revendedores de gás que desejam legalizar o transporte de GLP, evitando o serviço clandestino e irregular de gás de cozinha, feito sem critério de segurança e qualidade à população de Imperatriz.
“Em gestões passadas lutamos junto à Setran e o Ministério Público para que o transporte de gás de cozinha observasse os critérios da Resolução do Contran, mas hoje estamos vendo algo sendo feito para evitar o serviço clandestino explorado indevidamente na cidade”, ressaltou.
O assessor jurídico da Setran, Victor Amorim, disse que os representantes das empresas compreenderam a necessidade da completa adequação à legislação – cursos de capacitação dos condutores, kits obrigatórios dos veículos e os dispositivos regulamentados. “Vamos realizar novas ações educativas, porém fiscalizações serão acentuadas, bem como existe uma ‘força-tarefa’ para que consigamos atingir o maior número de motofretistas transportadores de gás para que façam cadastro e os cursos exigidos”, finalizou.