Com foco no trabalho do protagonismo e autonomia de adolescentes socioeducandos, o “Projeto de Vida”, do Programa de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), realizou quatro oficinas em junho. O projeto faz parte das ações contínuas do departamento, que promove atividades voltadas à esses jovens dentro desse eixo temático. 

Segundo a coordenadora do Programa, Jáina Lopes Viana, o objetivo do trabalho do departamento é oferecer novas possibilidades aos atendidos. "Acolhemos esses adolescentes e os direcionamos conforme a medida estabelecida pela Justiça. A ideia é trazer eles para dentro dos serviços, os inserindo nos grupos temáticos trabalhados nas oficinas. Para refletirem sobre suas identidades e propósitos, que pensem no mercado de trabalho, capacitações e nos seus futuros”, diz. 

As oficinas ministradas foram “Quem sou eu: uma descoberta de identidade e propósito”, “Formas de se relacionar e viver em sociedade: direitos e deveres”, “Meu futuro, um caminho de possibilidades: escolhas profissionais” e “Protagonismo juvenil: um passo importante”. Participaram 22 adolescentes que cumprem medidas socioeducativas, tendo sido ministradas por profissionais da Pedagogia, Psicologia, Serviço Social e dentre outros.

Na manhã desta sexta-feira (01), os jovens atendidos pela programação do “Projeto de Vida” receberam seus certificados por parte da Sedes, no auditório da Universidade Aberta do Brasil (UAB). Estiveram presentes na mesa da solenidade a Procuradora do Município Regina Celia Nobre, o juiz da Vara da Infância e Juventude de Imperatriz, Delvan Tavares Oliveira, o promotor de justiça Newton Bello Neto e o secretário Municipal de Governo e Projetos Estratégicos, Eduardo Soares.  

As oficinas foram desenvolvidas por uma equipe multiprofissional, com a colaboração da Fundação da Criança e do Adolescente (FUNAC) e outras instituições sociais. “Essas ações fomentam o protagonismo e a autonomia deles em suas escolhas, focando no resgate da autoestima e autoconfiança, para uma formação integral. Busca-se conscientizar o adolescente e fazê-lo refletir sobre seus atos praticados, estimulando-o a reconhecer suas potencialidades, seus limites, desejos e responsabilidades”, completa a coordenadora.