A Prefeitura de Imperatriz, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), e do Conselho Municipal de Segurança Alimentar, realizou a V Conferência Municipal de Segurança Alimentar nesta quinta-feira (13). Com o tema “Reconstruindo a política de Segurança Alimentar e Nutricional em tempos de crise”, o evento discutiu traçar ações que contribuam para a garantia do direito humano à alimentação adequada e reconstrução e reinserção do cidadão as práticas de qualidade e segurança alimentar. 

“Hoje estamos trabalhando a quinta conferência municipal de segurança alimentar e nutricional, através do conselho de segurança alimentar, estamos promovendo essa discussão para haver políticas públicas de combate a questão da fome.  A secretaria mantém programas que atendem a população na nossa cidade, com essa segurança alimentar, através do nosso banco de alimentos, que consegue atender várias famílias acompanhadas pelos CRAS, que se enquadram no perfil de vulnerabilidade de segurança alimentar”, comenta Dorielton Xavier, secretário de Desenvolvimento Social.

Entre os programas existentes, estão os restaurantes populares e o programa de distribuição de leite que visam atender as pessoas em situação de vulnerabilidade social. 

“Como acadêmica, de nutrição, estar aqui hoje é de suma importância porque se formos olhar com carinho para esse tema, ele é muito importante, a gente sabe que o alimento tem que ser fornecido diariamente na mesa de todos os cidadãos brasileiros e nós que somos aqui do norte e nordeste entrarmos no mapa da fome é um sinal de alerta. É um sinal que a gente tem que se atentar e dar uma importância para o que tem acontecido, e observar o porquê esse alimento não tem chegado nessas mesas”, destaca Karina Carvalho, estudante do curso de nutrição. 

O evento ocorreu pela urgência de tratar e cuidar da população, devido à reinserção do país no mapa da fome, entre as atividades, a maior e principal é recomeçar o plano de segurança alimentar que foi gravemente afetado durante o período da pandemia de Covid-19.  

“Através da segurança alimentar que a gente consegue entender quais são os programas que temos no município, como podemos fomentar e aumentar esses programas. A insegurança alimentar não quer dizer apenas que não tenho alimento, pois tenho que ter alimento, em quantidade e qualidade suficiente, certo? Hoje é visto que muitas pessoas não sabem o que irão comer amanhã. Têm uma refeição, mas não sabem como será a próxima, não sabem como adquirir”, relata a presidente do Conselho Municipal de Segurança Alimentar (Comsea), Ulli Cabette.