INCLUSÃO
Servidores da assistência social concluem capacitação em libras
Curso incentiva a aplicação da Lei de Inclusão e facilita o atendimento das pessoas surdas ou com deficiência auditiva nos setores da secretaria
Publicado em: 20/03/2024 por Kalyne Cunha
Servidores da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) receberam nesta quarta-feira (20), o certificado de participação do Curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras), que faz parte do projeto idealizado pelo Centro de Referência da Pessoa com Deficiência (CRPD). Objetivo é promover a acessibilidade das pessoas surdas ou com deficiência auditiva, a partir da melhoria dos atendimentos prestados para esse público. Capacitação teve duração de quatro meses e os conhecimentos apreendidos foram teóricos e práticos, sobre: alfabeto, números, lugares, cores, Código de Ética do Intérprete de Libras, História dos Surdos na Sociedade, entre outros.
O prefeito, Assis Ramos, ressaltou que a capacitação é crucial para diminuir ruídos da comunicação no atendimento dos servidores da Prefeitura, à população. “Ao capacitar nossos servidores para se comunicarem por meio da linguagem de sinais, estamos não apenas melhorando a qualidade dos atendimentos prestados, mas também promovendo a inclusão e facilitando o acesso à informação para aqueles que enfrentam desafios na comunicação devido à surdez ou deficiência auditiva. O curso é um passo significativo em direção à inclusão e acessibilidade em nossos serviços municipais”.
Dorielton Xavier, secretário da Sedes, destacou que a proposta visa capacitar os servidores, especialmente aqueles que trabalham no atendimento ao público, para poderem se comunicar por meio da linguagem de sinais. O foco é facilitar a interação e o acesso à informação para as pessoas surdas que buscam os serviços municipais.
A assistente social da Sedes, Francilene Bahia, relatou que o curso trouxe a oportunidade de ofertar um atendimento mais humanizado para as pessoas surdas. “Vou conseguir fazer um atendimento mais digno, pois recebo diversas pessoas com deficiências para atendimento e muitas vezes sentia uma barreira por não entender a necessidade de quem me procurava”, disse a servidora.