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Agentes da Defesa Civil vão manter plantão de monitoramento do nível do rio no final de semana
Volume de água registrados nesta sexta-feira, 01 de março, foi mais baixo em relação aos últimos cinco dias
Publicado em: 01/03/2024 por Assessoria de Comunicação
As equipes continuam o trabalho no mesmo ritmo de serviço mantido desde o início do período chuvoso, e reforço no último final de semana, quando a vazão da Usina Hidrelétrica de Estreito chegou a 12.500 m³ de água por segundo, elevando o nível do Rio Tocantins a 7,6 m e famílias precisaram ser retiradas de imóveis de áreas ribeirinhas, principalmente na região do Porto do Balsa.
Nesta sexta-feira a situação é considerada bem mais tranquila, de acordo com a Superintendência Municipal de Proteção e Defesa Civil. O Rio Tocantins apresenta nível mais baixo, com água na marca de 5,24 m e vazão da hidrelétrica em 6.779,47 m³/s, bem menor do que a apresentada cinco dias atrás, quando o rio transbordou.
Para o superintendente da Defesa Civil, Josiano Galvão, “é necessário se manter esse mesmo ritmo de trabalho, com equipes de prontidão, e observando essa movimentação dos números da vazão e do nível do rio. Por enquanto estamos em situação de alerta, classificado entre laranja e vermelho. Vamos manter a atenção”, disse, afirmando que se durante o final de semana o nível do rio continuar baixando, é hora de iniciar o trabalho de retorno das famílias que estão nos abrigos.
Na última quinta-feira a Defesa Civil também vistoriou as áreas que foram inundadas. Os agentes aproveitaram para conversar com moradores que estavam visitando seus imóveis para verificar a situação.
Enquanto aguardam boas notícias, as famílias que foram retiradas pela Defesa Civil, das áreas atingidas, continuam nos abrigados organizados pela Prefeitura, onde recebem assistência do Município, por meio de equipes da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e Secretaria Municipal de Saúde (Semus).
Segundo dados da Defesa Civil, até o final da manhã desta sexta-feira, 01 de março, dos três abrigos disponibilizados pela Prefeitura, apenas dois estavam ocupados: o da Igreja Pedra Viva, no bairro Caema, com 06 famílias (18 pessoas), e o da quadra da Escola Municipal Tiradentes, no bairro Bacuri, com 21 famílias (62 pessoas). Quanto ao número de desalojados, segundo a Defesa Civil, ainda eram registradas 10 famílias (40 pessoas).