Na manhã de quarta-feira (19), a Guarda Municipal de Imperatriz (GMI), representada pelo seu comandante Josenildo José Ferreira, participou de uma audiência pública, no Plenário da Câmara Municipal. Em discussão, a segurança nas escolas do município, tendo em vista os ataques e ameaças protagonizadas nos últimos meses.

A audiência abordou um problema sério, pois se trata de segurança pública, em proteção a todos que prestam serviços nas escolas de Imperatriz, tanto na sede, quanto na zona rural. Estiveram também na audiência pública, o secretário Municipal de Educação (Semed), José Antonio Pereira; comandante do 3º BPM, Clodoaldo Gonçalves Silva; comandante do 14º BPM, Claudiney Nascimento; entre outras autoridades da segurança pública imperatrizense.

Quando dada a palavra aos integrantes da mesa de trabalhos, todos foram unânimes em apontar que o problema da violência nas unidades de ensino, acontecem já algum tempo, alguns casos em graus diferentes, mas provocados por alunos complexos, problemáticos e que necessitam de acompanhamento especializado. Os que discursaram, elogiaram a iniciativa do Legislativo imperatrizense, mas apontaram a necessidade urgente de tomada de posições, de medidas adequadas para se evitar problemas maiores.

Após ataques e ameaças em escolas do Maranhão, a Câmara Municipal de Imperatriz definiu por convocar essa Audiência Pública para discutir a segurança nas escolas do município. A audiência foi realizada no plenário da Casa de Leis, nesta quarta-feira (19). O evento aconteceu a partir das 9h e foi aberto à sociedade imperatrizense.

O início do planejamento para reforço na segurança das escolas municipais anunciado pela prefeitura, por meio do prefeito Assis Ramos, foi iniciado desde segunda-feira (17). Os monitores que vão ajudar neste trabalho de forma permanente, já estão sendo treinados, justamente por agentes da Guarda Municipal. Entre os protocolos de segurança anunciados, estão detectores de metais, para evitar que pessoas entrem no ambiente escolar, munido de armas.

O comandante da Guarda Municipal de Imperatriz (GMI), Josenildo Ferreira, quando do uso da palavra no Plenário, disse que “esse problema já vem ocorrendo há algum tempo no Brasil. Isso começou de maneira mais severa em uma sala de cinema em São Paulo e agora as escolas passaram a ser ponto de preferência de atuação. Isso ocorre devido à globalização, que trouxe muita coisa boa, como tecnologia, informação, mas, ao mesmo tempo, ela trouxe muita coisa ruim. O que era feito fora, infelizmente, passou a ser copiado aqui, pelos nossos jovens. Principalmente pelo uso da internet, cujos jovens frequentam ambientes que jamais deveriam ser frequentados”.

Ele disse ainda que “a internet é uma porta aberta para qualquer canal e os jovens, ainda em formação, passam a copiar certas ações, tanto para o bem, como para o mal. E as escolas estão sendo escolhidas, porque são lugares que têm um grande número de pessoas no mesmo local. E quando tem um atentado o número de vítimas é grande”, enfatizou Josenildo.

Josenildo explicou, que já foram reforçadas as ações da Guarda Municipal de Imperatriz (GMI), com instalação de Pontos Básicos e visitas constantes às escolas. Todas ações preventivas para que a comunidade escolar esteja protegida, já foram tomadas.

“Posso afirmar que as nossas escolas são ambientes seguros, porém precisam de atenção em razão dos últimos acontecimentos do pais. Como gestor da pasta, e de toda uma equipe, não ficaremos alheios às circunstâncias e por isso tomamos medidas de reforço à segurança nas escolas e montamos equipes treinadas. No entanto, reforço que também precisamos do apoio e colaboração das famílias, no sentido de afugentar o medo e passar tranquilidade para as nossas crianças e adolescentes”, destacou José Antonio Pereira, secretário de Educação.