Visando sempre buscar a qualificação continuada, a Guarda Municipal de Imperatriz (GMI), participa de um curso de habilitação em condução de cães de guarda, proteção e detecção. Curso, que está sendo realizado no espaço onde se localiza o tatersal do Parque de Exposições Lourenço Vieira da Silva, iniciou na manhã desta segunda-feira (20) e terminará no próximo sábado (25). Além da GMI, que participa com quatro agentes, o curso conta com alunos de diversas instituições de segurança pública de Imperatriz e de outras cidades da região.

A especialização está sendo ministrada pelo instrutor Jonatas Alves Pereira, da GSPC Segurança com Cães, além de outros instrutores.

A Guarda Municipal de Imperatriz (GMI), visa sempre buscar a qualificação continuada, preparando e capacitando seus agentes, para lidar com ocorrências de todos os níveis de complexidade e é uma das prioridades do comandante da instituição a qualificação técnica.

O comandante Valterly Barros destaca: “esse curso vem como pontapé inicial para o projeto que temos para implementar o canil na Guarda Municipal de Imperatriz, uma especialidade que a segurança pública imperatrizense anseia há muito tempo. Ao passo que nossos quatro guerreiros fazem essa especialização em solo imperatrizense, tem um agente da GMI em Castanhal (PA), buscando conhecimentos técnicos nessa mesma área de atuação, em um curso que terá 33 dias de instrução, sendo ministrado pela Guarda Municipal de Castanhal”.

Está presente também em Imperatriz, o comandante do Canil da Guarda Municipal de Marabá, Eder Lourenço, um dos instrutores do curso, falou sobre o evento: “Esse curso tem como objetivo preparar novos agentes na parte de condução de cães. É um trabalho que a gente observa que em todo o Brasil já é uma realidade, em que o profissional da segurança precisa ter esse conhecimento, principalmente quando ele vai manejar essa ferramenta, que sem esse conhecimento, fica impossível”.

“Passar o manejo, a técnicas, e a condução correta do cão policial, que pode ser empregado como de guarda e proteção do próprio agente, cães que detectam armas e drogas, cão que localiza pessoas vivas, pessoas mortas, então são uma infinidade de situações. O que motiva isso, a agilidade do cão, a mordida, o olfato apurado, que até hoje nenhuma tecnologia no mudo superou o olfato de um canino. Portanto, o cão é uma realidade na segurança pública”, destacou Eder Lourenço.

Entre as matérias do curso estão o adestramento e emprego do cão; a preparação do animal para o serviço operacional do grupamento, que envolve, por exemplo, os cuidados com a higiene ou profilaxia do animal; a intervenção tática em ambientes confinados e no controle de distúrbios civis, como acontece em conflitos durante jogos de futebol, etc.; faro; treinamento com o cão embarcado; conduta de patrulha; e o APH de combate, que é o atendimento de emergência médica pré-hospitalar.