A Prefeitura de Imperatriz, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS), lançou o Protocolo de Urgência e Emergência Psiquiátrica da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), um instrumento técnico que padroniza e orienta o atendimento a pessoas em crise ou surto psiquiátrico, incluindo casos relacionados ao uso de álcool e outras drogas.

Elaborado pelo Grupo de Pesquisas e Ações em Saúde Mental (GPSMental) em parceria com o Hospital Municipal de Imperatriz (HMI), SAMU e Rede de Saúde Mental, o documento estabelece fluxos e condutas para garantir segurança, acolhimento e resolutividade nos atendimentos emergenciais de saúde mental.

Segundo o coordenador de Saúde Mental do município, Patrício Francisco, o protocolo chega em um momento de consolidação da rede. Esse documento é um marco para nossa RAPS. Ele orienta os profissionais sobre como agir em situações de crise, define responsabilidades e assegura que o paciente receba o cuidado necessário, desde o atendimento pré-hospitalar até a estabilização e o acompanhamento em serviços especializados, destacou.

O protocolo segue as diretrizes da Portaria nº 3.088/2011, do Ministério da Saúde, que define os pontos de atenção da Rede de Atenção Psicossocial e reforça o papel dos serviços de urgência e emergência, como SAMU, UPAs e hospitais gerais, na condução de pacientes em sofrimento psíquico.

 

Além disso, o documento orienta sobre fluxos de regulação, transporte seguro de pacientes, critérios de internação e alta hospitalar, garantindo o respeito aos princípios do SUS: universalidade, equidade e integralidade.

O Secretário Municipal de Saúde, Flamarion Amaral, reforçou a importância da iniciativa. Imperatriz dá mais um passo no fortalecimento da saúde mental, garantindo que todos os serviços da rede trabalhem de forma articulada, com protocolos bem definidos e humanização no atendimento. Esse é um avanço que traz mais segurança para os profissionais e mais dignidade para os pacientes, afirmou.

O protocolo está disponível, aqui,  neste link, para a população em geral e pode ser acessado nas unidades de saúde e junto à Coordenação de Saúde Mental. A ferramenta também será utilizada em capacitações para equipes do SAMU, UPAs, CAPS e hospitais, fortalecendo a integração entre os diferentes níveis de atenção.