Com o objetivo de promover a inclusão, o direito à participação e a diversidade no esporte, a Prefeitura deu início aos Jogos Escolares Paraolímpico 2025, no Complexo Esportivo Barjonas Lobão (Fiqueninho). A competição, que segue até o dia 21 de maio, e contará com a participação de mais de 70 atletas, um recorde histórico de inscrições para a categoria, refletindo o crescimento e a importância do paradesporto no município.

A edição deste ano dos Jogos Escolares, com o tema "Inclusão, Direito e Diversidade", reforça o compromisso da gestão municipal com a acessibilidade e a igualdade de oportunidades, proporcionando aos atletas com deficiência a chance de competir em um evento que valoriza o respeito à diversidade e a capacidade de superação.

O PARAJEI’s contará com sete modalidades adaptadas, que incluem Atletismo, Natação, Tênis de Mesa, Bocha, Badminton, Damas e Xadrez, todas projetadas para garantir que os atletas possam competir em condições adequadas, com as adaptações necessárias para suas necessidades.

A Prefeitura tem se empenhado em tornar o Fiqueninho acessível e adequado às exigências do paradesporto. Como parte de uma série de melhorias estruturais, o Complexo passou por uma reforma completa, incluindo a instalação de rampas de acesso, piso tátil, ajustes na sinalização visual e sonora, e adequações no som ambiente, garantindo que todos os participantes possam se locomover e competir com segurança e conforto.

Segundo Eliverton Conceição, coordenador do PARAJEI’s, "A acessibilidade não se limita apenas às instalações, mas também à adaptação de espaços, equipamentos e ao treinamento de profissionais para garantir uma experiência inclusiva e sem barreiras para todos os envolvidos."

A aluna Sarah Arruda, atleta com deficiência motora e participante de edições anteriores dos Jogos, ressalta a importância do PARAJEI’s como um evento que vai além da competição. "Participar é muito mais do que disputar uma medalha. É uma forma de mostrar nossas habilidades e ser reconhecido no esporte, em um ambiente onde todos têm as mesmas oportunidades", afirmou Sarah.

O professor de Educação Física e árbitro da Bocha, Luiz Fernando, também destaca a importância do evento, especialmente no que diz respeito à preparação dos profissionais. "A bocha, por exemplo, exige uma adaptação específica nas regras e nos equipamentos, e isso só é possível com o treinamento contínuo dos árbitros e a sensibilização de todos os envolvidos", disse a professor