O ano de 2023 foi de bastante movimentação na Secretaria Municipal de Políticas para a Mulher (SMPM), que buscou incansavelmente medidas importantes para a proteção e cuidado da mulher. Ações como capacitações, palestras em escolas, universidades, empresas, panfletagens em pontos importantes da cidade, execução de campanhas nacionais e internacionais, entre outras demandas, foram aplicadas no decorrer de todo o ano.

Só para se ter uma ideia, de janeiro até dezembro, foram realizadas mais de 70 ações, alcançando mais de 2 mil pessoas que participaram desses eventos, que foram realizados através da Prefeitura, Secretaria da Mulher e órgãos parceiros, que apoiam a causa.

Logo em janeiro, a equipe da SMPM passou por uma capacitação que tratava sobre “Os aspectos da Lei Maria da Penha”. Ainda, no mesmo mês, ocorreu a campanha “Janeiro Branco” que tratou sobre a saúde mental da mulher, onde diversas mulheres puderam conhecer mais sobre elas mesmas, de forma mais ampla e sem julgamentos.

Secretária da Mulher, Terezinha Soares, relembrou mais ações desenvolvidas pela SMPM no decorrer do ano, reforçando que toda a sociedade deve combater os mais variados tipos de violência contra a mulher. “O nosso trabalho é de prevenção, de conscientização, empatia, do ouvir. Diante disso, nossos encontros foram voltados para levar informações, com palestras de suma importância para a comunidade geral. A exemplo, exploramos o empoderamento feminino, atuação da mulher na sociedade, o papel do SUS no combate à violência contra as mulheres, o reflexo da violência na sociedade, a atuação do CRAM com as famílias assistidas, os impactos das substâncias psicoativas na dinâmica da violência doméstica, a importância da informação, dentre outras temáticas importantes”, pontua.

Já no mês considerado “Agosto Lilás”, para conscientização pelo fim da violência contra a mulher, e no "Setembro Amarelo" os encontros foram intensificados. Assuntos como: “Por que tratar de suicídio é falar de saúde mental”, “Se precisar, peça ajuda!”, “Acolher para prevenir”, foram algumas das abordagens feitas durante a campanha. Terezinha Soares também reforça que mesmo com políticas para as mulheres, com ações efetivas e leis mais severas, o Brasil ainda é o quinto país do mundo mais violento para o gênero. Além disso, ela destaca que só em 2023 o Maranhão já registrou 47 casos de feminicídio.

Os 21 dias de ativismo pelo fim da Violência contra a Mulher, também foi realizado em Imperatriz, na ocasião a equipe da SMPM, realizou panfletagem no calçadão, onde diversas mulheres, homens, crianças e adolescentes entenderam um pouco mais sobre os diversos tipos de violência contra a mulher, além de reforçarem os canais de denúncia.

Vale destacar, que a Secretaria da Mulher não trabalha sozinha nessa luta, mas em parceria com a rede de apoio e participação ativa do Centro de Referência de Assistência à Mulher (CRAM), e Casa Abrigo Doutora Ruth Noleto, fundamentais na causa.

Para 2024, o órgão planeja diversas ações, levando mais informação e seriedade ao assunto, pois vidas podem ser salvas por um simples apoio. Lembrando que qualquer pessoa pode denunciar, independente de conhecer ou não a vítima.