Defesa Civil

SEGURANÇA

Barracas na Praia do Cacau começam a ser removidas

Cerca de 60% das estruturas deixadas na praia foram retiradas

Publicado em: 12/09/2018 por Francisco Lima

Superintendência de Defesa Civil

Barracas na Praia do Cacau começam a ser removidas

Nível do rio Tocantins sobe e barracas são removidas (Foto: Reginaldo Brito)

Estruturas das barracas deixadas durante a temporada de praias em Imperatriz começam a ser removidas. Nesta quarta-feira, 12, foi finalizada a demolição da barraca que abrigava a equipe da Superintendência Municipal de Proteção e Defesa Civil. Das 50 fincadas no local, 60% foram retiradas.

“Retiramos nossa estrutura na Praia do Cacau por completo e, em comum acordo com demais proprietários, outras estão sendo retiradas pacificamente. Porém, ainda há alguns que resistem em ficar na expectativa do rio baixar”, informou o superintendente da Defesa Civil, Josiano Galvão.

Ele explica que o local não está seguro para prática de banho, e que a oscilação do rio permanece constante. “As áreas de banhos do rio Tocantins estão totalmente desprotegidas, não contam mais com salva-vidas, Corpo de Bombeiros, Energia Elétrica, espaços demarcados ou placas de sinalização, itens que garantem a segurança dos banhistas e sem esses dispositivos o risco de acidentes e afogamento aumentam”, detalhou.

Os presidentes de associações de empreendedores das praias do Cacau e do Meio foram notificados, para tomarem providências sobre a remoção das estruturas de barracas e outros utensílios instalados durante a temporada.

Para Maria dos Reis, a esperança é que o rio baixe. “Sabemos dos riscos, mas como forma de amenizar os prejuízos sofridos por vários barraqueiros que aqui trabalham, insistimos em permanecer por mais alguns dias”, afirma.

Segundo o monitoramento da Defesa Civil, o nível do rio Tocantins subiu ainda mais, a medição registrada nas primeiras horas desta terça-feira, foi de -1.23 metros cúbicos abaixo de zero, com previsões de 1.447,00 m³/s para 24h, 1.387,80 m³/s para 48h e 1.363,29 m³/s para 72h. (Colaboração Hidalgo Nava)

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