Direção do Hospital Municipal de Imperatriz (HMI) se reúne com equipe da Unidade Coronariana (UCO) e Semi-Intensiva Cardiológica da instituição. Objetivo é analisar e desenvolver melhorias no fluxo de pacientes atendidos no hospital, com doenças cardíacas como Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), Insuficiência Cardíaca (IC) e arritmias. 

O diretor do HMI, Vitor Pachelle, explica que as reuniões com as equipes do hospital são frequentes, com objetivo de proporcionar a população serviços e atendimentos mais humanizados. “As equipes da UCO e assistenciais discutem frequentemente sobre condutas diagnosticas e terapêuticas. A análise dos cenários e o desenvolvimento de melhorias para o setor envolvendo os profissionais focam na integração de servidores, oferta de atendimento humanizado e com qualidade, o que consequentemente aumentam as chances de recuperação do paciente”. 

Na pauta da reunião, foram abordados pontos como organização da prestação do serviço e inclusão de protocolos médicos de atuação, com a facilitação de acesso aos protocolos (dor torácica, manejo após a parada cardíaca, tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio e da insuficiência cardíaca), fluxos internos por meio de QR Code. Além de possibilidades de melhorias estruturais, integração entre os profissionais de saúde para uma comunicação precisa e programa de treinamento hospitalar, que inclui os temas mais importantes em cardiologia para profissionais de assistência médica e de enfermagem,

A coordenadora da Unidade Coronariana, Mayara Viana, destaca que “desde a implantação da UCO, houve uma redução importante do número de mortes, por doenças cardíacas e uma otimização das internações, com redução do tempo. Em ambientes hospitalares, é por meio da união de forças e a busca constante por melhorias que conquistamos o crescimento e fortalecimento das equipes de trabalho e a melhoria dos resultados”. 

A unidade coronariana é a primeira a ser criada em um hospital público no sul do Maranhão e oferece 24h de assistência especializada a pacientes cardíacos, com síndromes coronarianas agudas. Desde a sua inauguração, em maio de 2019, a UCO realizou 404 internações de pacientes até o mês de agosto deste ano (2021), o que vem contribuindo para redução de mais de 80% dos óbitos por insuficiência cardíaca, que de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), é a principal causa de mortes no mundo.