Promovido pela Vigilância Epidemiológica do município, treinamento técnico é realizado com equipe do Núcleo de Vigilância do Hospital Municipal de Imperatriz, HMI. Objetivo é organizar o fluxo do serviço de notificações dos agravos compulsórios, que são de demandas do hospital.

Foram abordados temas de integralidade das equipes que exercem funções em comum, resultantes na alimentação do sistema de dados do Ministério da Saúde e pontos como os principais agravos, estabelecimento de fluxos de processos e solicitações de insumos de competência da vigilância.

Sobre o treinamento, o diretor do HMI, Vitor Pachelle, enfatiza a relevância dos dados cadastrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde. “É importante para o auxílio do planejamento da saúde, definir prioridades de intervenção e seus impactos, pois a atualização de forma correta é o que nos permite ver nossos indicadores e assim a possibilidade de melhorarmos”.

Para a coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Imperatriz, Suely da Silva Reis, “a reunião foi extremamente necessária, uma vez que o HMI é a principal entrada de atendimento de saúde de toda a região tocantina. Isso exige uma equipe técnica de agentes de vigilância hospitalar conhecedora do sistema e bem preparada, para realizar uma notificação correta e otimizar o serviço de alimentação adequada dos sistemas de saúde e consequentemente gerar dados concretos para acontecer as políticas públicas de saúde”, conclui.

A coordenadora do Núcleo de Vigilância do HMI, Verusca Noleto, explica que o treinamento teve a finalidade de “capacitar os profissionais reduzindo assim, a demanda de notificações inseridas no sistema e detalhar quais são os documentos prioritários para montagem e dispensa de medicação para pacientes com Leishmaniose Visceral (calazar) e Leishmaniose Tegumentar Americana”.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação é usado para notificações de casos de Aids, hepatites virais e algumas outras doenças sexualmente transmissíveis. O processamento desses dados fornece informações para análise do perfil da morbidade e tomadas de decisões em nível municipal.