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Escola Municipal Santo Inácio de Loyola é premiada no projeto “Ler, Escrever e Pensar"

Alunos do Ensino Fundamental de 90 turmas concorreram ao título

Publicado em: 23/11/2017 por Kayla Pachêco

Secretaria de Educação

Escola Municipal Santo Inácio de Loyola é premiada no projeto “Ler, Escrever e Pensar"

Atividade estimulou leitura e produção textual de estudantes da rede municipal (Foto: Edmara Silva)

O Ministério Público do Maranhão, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, Semed, realizou nesta quinta-feira, 23, solenidade de encerramento e premiação do projeto “Ler, Escrever e Pensar: Conscientizar para Transformar”, no auditório da Faculdade de Educação Santa Teresinha, FEST. Lançada em junho, atividade estimulou leitura e produção textual de estudantes da rede pública municipal e estadual sobre a corrupção no país, a partir da compreensão do conteúdo da obra literária “O que faz o Brasil, Brasil?", de Roberto da Mata, indicada pelo MP. 

Participaram o promotor de Justiça, Frederick Bacellar Ribeiro, que representou o procurador geral de Justiça do Maranhão, Luis Gonzaga Martins Coelho; promotores Alenilton Santos, Lucas Mascarenhas, Maria Jose Lopes Correia, da comarca de João Lisboa e idealizadora do projeto; secretário municipal de Educação, Josenildo Ferreira, que representou o prefeito de Imperatriz, Assis Ramos; gestora regional de Educação, Orleane Santana; secretária adjunta de ensino, Nilceia Martinho; e representando Academia Imperatrizense de Letras, Agostinho Noleto.

De acordo com o promotor Frederick Bacellar Ribeiro, a ação é fruto do idealismo de cidadãos que querem ter um país melhor. "É um projeto genial, pois o trabalho repressivo é muito importante. Se plantarmos a semente de prevenção, tem mais chance de êxito. A conscientização sim, fará toda a mudança que esperamos".

Foram 50 escolas municipais da zona urbana e mais 13 da zona rural, com total de 90 turmas, do 9º ano do Ensino fundamental. Para alcançar o objetivo promotores da Infância e Juventude, Alenilton Santos e da Educação, Lucas Mascarenhas, fizeram palestras nos 25 polos que reuniram as escolas. Professores receberam formação com orientações sobre as melhores práticas pedagógicas a serem utilizadas em sala de aula, que resultaram em produções textuais em torno do tema da corrupção. 

A correção das redações ficaram por conta da Academia Imperatrizense de Letras. As três melhores produções foram para os estudantes Lilian Victória Silva de Almeida, da Escola Municipal Santo Inácio de Loyola, com título "O Brasil que queremos", garantindo o primeiro lugar, premiação de medalha e notebook;  o segundo lugar para Aldemam Filho, da Escola Luís de França Moreira, com premiação de tablet; e Cleane Silva Magalhães, da escola São Vicente de Paula, em terceiro, um smartphone. 

"A  corrupção é algo que deve ser combatido e não parte só da escola, mas do indivíduo. Acredito que esse projeto transformou muitas mentes" - destacou a campeã. O resultado também premiou a instituição com o título de “Escola Campeã”.

Já o reconhecimento de "Escola nota 10" e "Professor Destaque de 2017" destacam a Escola Municipal Madalena de Canossa e professora Deusilene Silva Marinho. Trata-se de premiações que valorizaram a logística e metodologia inovadora aplicadas durante o projeto. "Uma das ideias que absorvemos foi a utilização do aplicativo WhatsApp, que possibilitou disponibilizarmos aos alunos o livro em formato digital" - enfatizou a coordenadora da assessoria pedagógica, Cleres Carvalho do Nascimento. 

O secretário municipal de Educação Josenildo Ferreira, ressaltou que se faz necessário mudar a visão dos alunos sobre a problemática da corrupção, sobretudo aquela que são praticadas no dia a dia e que não são vistas como desvio de conduta. "Com esse projeto mudaremos muitos comportamentos. Já asseguramos que enquanto durar a gestão atual ele será praticado nas escolas com o auxílio do MP" - finalizou.

(Texto de Sara Ribeiro)

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